A Chapecoense realmente não animou o torcedor neste Campeonato Catarinense.
Desde o inicio da competição houve o registro de públicos apenas regulares, muito aquém daquilo que era esperado.
O aumento no número de sócios se deu graças a ações especificas do marketing que através do “Sócio Empresa” alavancou este incremento.
A confirmação veio no último domingo com a presença decepcionante de menos de oito mil torcedores e uma renda de jogo comum, quando tivemos um evento que valeu vaga para uma decisão e uma Copa do Brasil.
Como explicar este comportamento do torcedor?
O nível de exigência aumentou nos últimos anos com o acesso aos mais variados jogos e campeonatos. O torcedor quer ver time jogando com qualidade.
Chapecó é formada por torcedores de inúmeros clubes que rivalizam sim com a Chapecoense. Acreditar que um Gre-Nal em mesmo dia e horário não tira público da Arena Condá é muita ingenuidade.
Bom lembrar que o clássico gaúcho passou na TV aberta e o sinal que era para ser do pacote pago esteve liberado para assinantes de TV a cabo sem a necessidade de nenhum pagamento extra.
Certamente a detentora do contrato não abriu sinal a revelia, no mínimo tem a proteção de um contrato.
E finalmente a equipe, que em momento algum empolgou o torcedor. O carinho pela associação estava lá, mas não com a força de uma paixão desenfreada.
Várias vezes tentaram mobilizar a cidade em torno do time e a resposta foi pequena. Para um jogo de semifinal a venda de ingressos antecipadas não alcançou três mil bilhetes, ou seja, não deu liga!
O Campeonato Catarinense sempre foi o grande atrativo para os torcedores. Vem aí o Campeonato Brasileiro da Série C e sabidamente a resposta tem sido menor do que no regional. Mudará esta realidade?
Será preciso montar um elenco de maior qualidade e que obtenha resultados positivos em série para tirar de casa o torcedor. O desafio está posto, menos mal que a ajuda de custo para encarar a Série C é muito interessante, sendo ela economicamente mais viável hoje do que o próprio Campeonato Catarinense.