A discussão da política interna na Chapecoense aconteceu justamente em uma semana decisiva, reta final de Série A, com o time precisando buscar um ponto em seis.
A avaliação de muitos é de que o movimento político deveria ser postergado, acontecer apenas depois de encerrados os jogos. Concordo. Seria interessante rever a data. É o mais correto.
Porém, acredito que neste momento, mesmo com a data inadequada, o assunto não tirou foco do jogo de domingo contra o Cruzeiro. O vestiário está focado no que interessa. Não acredito em prejuízo algum, mesmo porque o processo eleitoral foi muito tranquilo. O que mais mexeu foi o não de Maringá, que por sinal, foi um dos que reclamou em relação à data do processo eleitoral, demonstrou preocupação e sugeriu mudanças.
Fosse um processo eleitoral com duas ou mais chapas, com oposição forte, aí sim, o ambiente seria afetado, mas com apenas a situação atuando e com poucas mudanças no quadro de comando, não existe nenhum prejuízo.
O atual presidente, Sandro Pallaoro (foto), foi corajoso, assim como seus pares, em aceitar mais este desafio, antes mesmo de a Chapecoense saber se permanece ou não na Série A. Com a permanência o orçamento subirá significativamente, porém, se houver rebaixamento, o orçamento despencará.
Mas, como a Chapecoense vai mesmo é ficar na Série A, que sejamos todos felizes e vamos, já na semana que vem começar a tratar dos planos para a próxima e eletrizante temporada.