Ficamos sabendo que o Fluminense propôs ao Avaí a venda do seu mando de campo, no valor R$ 700 mil, para levá-lo a Brasília. Como assim?
Comprar o mando de campo me soa como crime, como suborno e não como negócio lícito.
Uma venda de um mando do próprio time tudo bem, mesmo porque é legal privilegiar os torcedores de outros Estados, principalmente para os times de grandes torcidas. Agora, propor que o adversário lhe venda o mando é uma vergonha.
Deveria ser um expediente proibido pela CBF.
Corretamente o Avaí disse não e ainda postou nas redes sociais uma mensagem muito inteligente, dizendo que havia vendido o jogo, mas para os seus torcedores e na Ressacada. Bem bolado.
Na temporada passada a Chapecoense também recebeu uma abordagem semelhante, quando lhe ofereceram R$ 500 mil. Da mesma forma, disse não.
Também na temporada passada, O Corinthians vendeu um mando seu, para empresários de Cuiabá. Está esperando até hoje pelo dinheiro.
Imagine uma diretoria vender um mando de campo e perder o jogo. Seria triturada pelos torcedores.
Está na hora da CBF, que anda com a moral mais por baixo que umbigo de cobra, tomar uma decisão para cessar investidas desmoralizantes e vergonhosas como essa.
Foi noticiado aqui em Jlle que o Flamengo também queria comprar o jogo contra o JEC, levar pra Brasília se não me engano.